Um dos drinques mais famosos do mundo, o martíni está em alta. Resgatado primeiro em Nova York, onde bares badalados se especializaram em versões inusitadas --muito além do clássico "dry"--, a moda chegou a São Paulo, onde casas como o novo Dry, nos Jardins, dedicam cartas inteiras ao coquetel.
Mas brindar com martínis não é algo trivial como beber um chope. Com os seus drinques coloridos, os bares especializados trazem um alentado investimento em infra-estrutura, decoração e serviços. Prova de que os coquetéis têm um público-alvo definido: clientes endinheirados, que querem beber com direito a muita pose e "carão".
É o caso do próprio Dry. Aberto em março, reuniu recursos (não divulgados) de seis sócios. A cartada parece ter sido certeira: a casa vive apinhada de bem-nascidos e descolados. "Não tenha dúvida de que o coquetel está em alta", afirma o barman da casa, o premiado Kascão. "Comparo o drinque ao cantor Frank Sinatra, já que todas as gerações vão tomar dry martínis, assim como ouvirão Sinatra".
Outros locais também se renderam à tendência, como o Esch Café --aberto em 2007, com investimento de cerca de R$ 1,5 milhão.
Passo-a-passo com o barman Kascão
1- Em um "mixing glass" coloque cubos de gelo, uma dose de gim e poucas gotas de vermute seco;
2- Misture delicadamente com uma colher bailarina (jamais chacoalhe ou use uma coqueteleira);
3- Sirva (sem o gelo) em uma taça previamente resfriada, e finalize com uma azeitona no palito.
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