Astor é bar chique à moda antiga; Filial vai noite adentro

Um dos botequins mais disputados da Vila Madalena, o Astor foi escolhido pelo júri não só como o melhor bar de São Paulo, mas também como o mais relevante boteco chique.

Crédito: Divulgação

Boa parte da fama, conquistada desde que foi inaugurado em 2001 por um grupo de empresários, deve-se ao chope Original, que sai cremoso da chopeira.

O equipamento ocupa lugar de destaque no balcão de 120 anos, trazido da Filadélfia (EUA) especialmente para incrementar o visual retrô.

Além dos mais de 600 chopes servidos por dia, o cardápio lista 45 rótulos de vinho e coquetéis clássicos, como o dry Martini, feitos pelo barman Pereira.

A coquetelaria passou a fazer tanto sucesso que o subsolo da casa, antes ocupado por quem não encontrava espaço no salão, agora é dedicado aos drinques.

Já o cardápio preza pela cozinha boêmia e incorpora pratos tradicionais, caldos, canapés e sanduíches. O picadinho representa o clássico de botequim com categoria.

Filial

Crédito: Karime Xavier/Folha Imagem

A festa acabou cedo? Está em casa e não consegue dormir? Em casos como esses, o júri recomenda: vá ao Filial.

Ali, o movimento segue por toda a madrugada, quando até filas se formam.
Esse boteco chique, cuja decoração remete aos anos 1950, abriu em 2000 e alcançou fama por conta do chope cremoso e do horário flexível.

O salão recebe jovens e maduros, executivos e publicitários, todo mundo se mistura. Os garçons não apressam a freguesia para fechar o bar, e dificilmente se veem cadeiras sendo colocadas sobre as mesas.

Caprichado, o chope Brahma sai da serpentina pelas mãos dos tiradores Zezão e Ceará, sempre atentos ao colarinho alto. Antes das 3h, hora em que a cozinha fecha, dá para matar a fome com petiscos, como a linguiça toscana, servida com farofa.

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Com Folha Online

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