Centenas de cervejas transformam bares de SP em confrarias da bebida

Para quem gosta de cerveja, nada como um cardápio exclusivo, que traga inúmeras opções nacionais e importadas. Alguns bares de São Paulo são assim --lugares cativos para entendidos. Mas as portas estão abertas para quem quer adentrar esse mundo.

Um bom começo é saber que tipo de cerveja pedir. São três grandes grupos: lager (baixa fermentação, mais leve), ale (alta fermentação, mais encorpada, maior teor alcoólico) e lambic (fermentação natural). Os subgrupos são vários, os sabores idem. O ideal é sair por aí experimentando e escolher as preferidas.


Frangó
Tradicional reduto de cervejas, a casa de 23 anos possui mais de 300 opções. Para provar tanta variedade, há degustação com grupos de até quatro pessoas e seis garrafas --a prova de belgas claras sai por R$ 168 por grupo. Um dos lançamentos é a americana Anderson Valley, cinco rótulos (355 ml, R$ 19,90), de importação exclusiva. Entre as especiais, e mais caras, está a belga Deus (750 ml, R$ 230), elaborada pelo método "champenoise", usado em champanhes.
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Crédito: Ricardo Jaeger/Divulgação

Anhanguera
Nada de belgas ou inglesas --o bar só vende cervejas brasileiras, com destaque para as artesanais. São 136 opções, entre elas a Abadessa, de Porto Alegre, que chegou à casa na última semana em dois rótulos: Slava e Export (750 ml, R$ 25,60). Entre as exclusivas, há quatro opções da cervejaria De Bora, do Paraná (600 ml, o preço varia de R$ 21 a R$ 25).
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Asterix
Acaba de chegar ao bar oito rótulos da inglesa Green's, uma surpresa para quem tem alergia a glúten. São dois tamanhos de garrafa: 330 ml (R$ 31,90) e 500 ml (até R$ 46,90). As novidades se somam às mais de 200 opções do cardápio. Entre elas, estão as catarinenses Lust (750 ml, R$ 112,90) e a versão Prestige (750 ml, R$ 163,90), da Eisenbahn, primeiras brasileiras a serem produzidas pelo método "champenoise".
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Drake's
O destaque do bar são as seis chopeiras, entre elas a que serve o chope belga Maredsous 6 (260 ml, R$ 21) e a do inglês Old Speckled Hen (300 ml, R$ 10, ou 560 ml, R$ 18). A casa possui 64 cervejas, entre nacionais e importadas (predominam as inglesas). Uma delas chegou na última semana, a Batemans, em quatro opções (cada garrafa de 500 ml custa R$ 30,50).
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Melograno
Aberto há pouco mais de um ano, possui cerca de 150 cervejas, entre elas uma das mais caras do mundo --a americana Utopias, de importação exclusiva. Ela é envelhecida em barris usados por uísques e atinge um teor alcoólico de 25%. Atualmente, é vendida a dose --50 ml custa R$ 75 (a garrafa de 550 ml custa R$ 750, e deve chegar no próximo mês). A novidade são quatro rótulos da americana Brooklyn --355 ml custa R$ 9,90; 750 ml, R$ 50.
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Tortula
O lugar é uma mescla de padaria e boteco, mas as opções são variadas e atraem muitos cervejeiros. São cerca de 200 rótulos, como a Paulistânia (600 ml, R$ 6,70), de São Paulo, que entrou há pouco tempo no cardápio. A casa também serve, entre as cervejas mais caras, a belga Malheur (750 ml, R$ 199), feita pelo método "champenoise", assim como a Deus e a Lust, também vendidas no local.

R. Bernardino de Campos, 49, Paraíso, zona sul, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/5041-3061. Qua. a sáb.: 7h às 2h. Dom. a ter.: 7h às 24h. Classificação etária: livre.

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