Juarez Alves, 49, não aparece em fotos. Nem circula pelos bares que levam seu nome. Empresário bem-sucedido, o ex-garçom, ex-chapeiro e ex-lavador de pratos é discreto. Mas não perde a simpatia.
"Sempre quis ter meu negócio", conta o baiano de Ibitira, dono do Bar do Juarez, que morou 20 anos no Capão Redondo; hoje, vive em bairro nobre da região oeste. O primeiro boteco da grife nasceu em 1999, na região de Moema.
Mas só "pegou" mesmo na Copa de 2002, quando, a cada gol da seleção, uma rodada de chope ia de presente para a clientela. A partir daí, pipocaram outras três unidades (Vila Nova Conceição, Brooklin e Pinheiros).
Para todas, a mesma equação: garçons simpáticos, balcão de acepipes, chope e azulejos azuis nas paredes --itens que não podem faltar num boteco chique. Esses fatores, somados à presença maciça na zona sul, fez da casa a mais lembrada na região, segundo o Datafolha, junto ao Bar do Nico.
Outro item destacado na pesquisa foi sua porção de picanha. São 700 gramas da carne em fatias finas, grelhadas à mesa pela clientela. Apesar da fumaceira, é um deleite.
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