Não era para ser um documentário, segundo o diretor Martin Scorsese. Quando idealizou "Rolling Stones - Shine a Light", o diretor pensava em mostrar apenas um pouco de bastidores de um show da banda, única a misturar tanto sucesso e longevidade na história da música.
O resultado pode ser visto, ou muito mais ouvido, nos cinemas do país desde sexta-feira.
No Brasil --diferentemente do que a distribuidora deu a entender no trailler, antes da estréia-- o filme vem sem legenda alguma nas músicas.
Isso significa que, quem não tem boa audição e compreensão do inglês, até vai passar o filme todo batendo o pezinho no chão. Mas sem ter acesso à filosofia hedonista (e feliz) de Mick Jagger, Keith Richards, Ron Wood e Charlie Watts. Fica faltando um dos mais importantes aspectos de tudo o que os Stones fizeram, foram e são.
Também por causa disso, o filme acaba de fato se reduzindo a um CD acompanhado de imagens (algumas maravilhosas) em alta definição. Porque a história da banda, ela mesma, é contada de forma econômica.
Ainda assim vale a pena, principalmente para quem tiver a possibilidade de assistir a "Rolling Stones - Shine a Light" sentado no meio de uma sala com sistema de som THX (como a do Iguatemi Cinemark). Nesse caso, mais que um filme, o espectador presenciará a um reality show de rock.
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