Começa nesta sexta-feira a maior e mais tradicional maratona cinematográfica de São Paulo. A 33ª edição da Mostra Internacional de Cinema reúne 400 filmes nacionais e internacionais em 16 cinemas.
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Integram a programação títulos aguardados pelo público, como "Abraços Partidos", de Pedro Almodóvar, "Aconteceu em Woodstock", de Ang Lee, "35 Doses de Rum", de Claire Denis, e "O Mundo Imaginário de Dr. Parnassus", de Terry Gilliam.
"A Fita Branca", de Michael Haneke, Palma de Ouro do Festival de Cannes deste ano, e "Lebanon", de Samuel Maoz, Leão de Ouro em Veneza, também serão exibidos.
Entre os mais de 90 longas nacionais, estão o premiado no Festival do Rio de Janeiro "Os Famosos e os Duendes da Morte", de Esmir Filho, "Insolação", de Felipe Hirsch e Daniela Thomas, e "Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo", de Marcelo Gomes e Karim Aïnouz.
MIS de volta
Neste ano, o evento acontece também em uma sala dentro da galeria Matilha Cultural, no centro. E o Museu da Imagem e do Som (MIS) retornou ao circuito de exibição.
Na competição
Neste ano, a mostra conta com novas premiações. O Prêmio Itamaraty, do Ministério das Relações Exteriores, será entregue nas categorias longa-metragem de ficção --no valor de R$ 45 mil--, longa-metragem documentário --R$ 30 mil-- e curta-metragem --R$ 15 mil. Os eleitos serão escolhidos por uma comissão formada pelo Itamaraty e pela Mostra.
O Canal Brasil também oferece um prêmio. Ele será concedido ao melhor curta-metragem brasileiro, no valor de R$ 10 mil. O eleito será apontado pelo voto do júri.
Os Estúdios Quanta contribuem, ainda, para a premiação. Eles darão R$ 10 mil ao melhor longa brasileiro de ficção e R$ 8 mil ao melhor longa documentário. Esses valores serão revertidos em locação de equipamentos dos estúdios.
A mostra promove também a competição entre diretores iniciantes. Entre as produções concorrentes, estão "Cinzas e Sangue", estreia da atriz francesa Fanny Ardant na direção, e "Mamonas pra Sempre", de Claudio Kahns.
O júri, que elegerá os vencedores do troféu Bandeira Paulista, é composto por Ali Özgentürk, cineasta turco; Goran Paskaljevic, cineasta sérvio; Jean-Michel Frodon, crítico e ex-diretor do "Cahiers du Cinéma"; Marco Bechis, diretor chileno; e a diretora brasileira Suzana Amaral.
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23h00
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