"Voluntária Sexual" descortina o sexo na rotina de deficientes

Crédito: Divulgação
"Voluntária Sexual" levou o prêmio Bandeira Paulista como melhor filme de ficção da Mostra

Um dos trunfos de "Voluntária Sexual", vencedor do troféu Bandeira Paulista na 33ª edição da Mostra de Cinema, é o fato de se enveredar por um tema espinhoso. Dirigido pelo cineasta sul-coreano Kyong-Duk Cho, o filme apresenta uma rede de prostituição que serve a deficientes físicos.

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A trama começa quando a polícia prende, em um motel, uma jovem, um deficiente e um padre. Em seguida, descobre-se que a garota aceita, como voluntária, satisfazer as necessidades sexuais do deficiente.

Com base em suas experiências, a menina deseja produzir um documentário. Assim, "Voluntária Sexual" descortina o delicado tema do sexo na rotina de deficientes físicos por meio de entrevistas e da construção de um filme dentro do próprio filme.

Na noite de encerramento da Mostra, nessa quinta-feira, o júri declarou ter premiado a produção por "se utilizar de linguagem cinematográfica para mudar nossa visão sobre uma realidade difícil".

O diretor Kyong-Duk Cho, que afirmou ter levado quatro anos para produzir o longa, disse que não era uma coincidência a noite da festa ser de chuva, já que, quando pequeno, os dias de chuva sempre lhe garantiam notas altas nas provas.

Ele ainda agradeceu ao júri por ter premiado a fita, "apesar do nome".

Na repescagem da Mostra, "Voluntária Sexual" será exibido nesta sexta-feira (6), às 24h, no CineSesc.

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