"Mother - A Busca Pela Verdade" mostra limite do instinto maternal

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"Mother - A Busca pela Verdade"

Qual é o limite do instinto maternal? A resposta para a pergunta talvez esteja no comportamento da mãe solteira (Kim Hye-ja), que se dedica a cuidar do filho, Do-joon (Won Bin), 27, no longa sul-coreano "Mother", de Bong Joon-ho ("O Hospedeiro").

A relação de dependência existe porque Do-joon tem um atraso mental. Os colegas não têm dó e sacaneiam o rapaz. A situação fica pior em determinada noite, quando ele vai a um bar encontrar um amigo e bebe além da conta. No caminho, o jovem se depara com algumas moças e, à sua maneira, parte para cima delas.

No dia seguinte, uma das garotas é encontrada morta em um prédio abandonado. Do-joon, então, é acusado de ser o assassino.

Acreditando na inocência do filho, a mãe agirá por conta própria para tentar encontrar o criminoso que matou a jovem e provar a inocência de Do-joon. Com um roteiro que flerta com a comédia e o gênero policial, repleto de reviravoltas --e de muitos absurdos--, o diretor conduz o espectador por meio dos passos da mulher. Será difícil não ser contaminado por seu feroz instinto maternal. A trama vai longe, assim como as ações, muitas vezes inconsequentes, de uma mãe desesperada.
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"O que Resta do Tempo"

Para falar sobre o complexo cotidiano dos árabes que permaneceram em Israel após a criação do Estado judaico, tema de "O Que Resta do Tempo", o diretor palestino Elia Suleiman parte de quatro episódios que marcaram sua família entre 1948 e os dias de hoje. Exibido na Mostra Internacional de Cinema de 2009, o filme emociona e diverte com ironia e humor ácido.

Não há como ficar indiferente ao reencontro do cineasta com a mãe na quarta parte do longa, inspirado nas cartas que ela enviava aos familiares expatriados e nos diários do pai, combatente da resistência.
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