Obra mostra intimidade e carreira de "ex-chacrete"

Crédito: Divulgação
Rita Cadillac, em cena do documentário de Toni Ventura

Aos 55 anos, Rita Cadillac é um mito brasileiro. Em evidência em festas que celebram as piores músicas dos anos 1980 (ou seja, as melhores), a mais famosa das "chacretes" mostra toda a sua intimidade em um documentário que está em cartaz desde a última sexta-feira (16).

O formato de "Rita Cadillac, a Lady do Povo", de Toni Ventura ("Latitude Zero" e "Cabra-Cega"), é dos mais tradicionais, intercalando depoimentos do lado dona de casa da mulher que já teve um dos traseiros mais desejados do país e imagens de arquivo de sua carreira. Realizado em 2008, o longa traz também depoimentos de amigos e fãs, como do transformista Rogéria, do médico Drauzio Varella e dos cineastas Hector Babenco e Djalma Limonge Batista.

O mais interessante do filme são as confissões que Rita faz ao diretor, que vão desde revelações sobre seu passado como garota de programa até o relato de como foi atuar em um filme pornô.

Algumas imagens de arquivo impressionam, como os shows que fez, no auge de sua carreira, na Serra Pelada, onde se apresentou para milhares de garimpeiros, além das apresentações em presídios do país, que fazia de graça.

O casamento com o recém ex-marido, que ocorreu durante as gravações do documentário, também está na cinebiografia da Lady do Povo.

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