Filme "Zona Verde" aborda Iraque em ritmo alucinante

Crédito: Divulgação

Ao suspeitar que existiam armas de destruição em massa no Iraque, o governo americano usou uma justificativa alentadora para invadir o país. Muita gente desconfiou disso. Em "Zona Verde", de Paul Greengrass, que está em cartaz nos cinemas, o protagonista é um oficial do Exército ianque (Matt Damon) que não aceita essa versão e faz de tudo para colocá-la abaixo.

É um filme corajoso e alucinante do diretor de "A Supremacia Bourne" (2004) e de "United 93" (2006). A câmera é trepidante, os planos duram segundos e o campo de batalha é tomado pelo caos. Damon interpreta Roy Miller, um subtenente enviado ao Iraque para verificar depósitos que supostamente abrigam armas letais.

Ele não acha o que as autoridades procuram. E, em vez de ficar calado, desafia uma verdade que vinha sendo apregoada em jornais do mundo. Ao seu lado, Miller tem um agente da CIA. Contra ele, está um chefão do Pentágono.

Greengrass dá ao longa uma cara de documentário, o que torna muito verossímil a ação. E combina com maestria o real e a ficção num "thriller" com perseguições, tiroteios e uma audaciosa mensagem política.

O filme não é recomendado para menores de 14 anos.

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