Diretor retorna ao submundo de Salvador em "Quincas Berro d'Água"

Crédito: Divulgação

Para rodar a adaptação da obra de Jorge Amado "A Morte e a Morte de Quincas Berro d'Água", o cineasta Sérgio Machado voltou ao submundo baiano, cenário do filme "Cidade Baixa", de 2005, também dirigido por ele, para mostrar o dia em que um ex-funcionário público que abandonou a família para cair na boemia "morre" duas vezes.

A trama do longa "Quincas Berro d'Água" foca o aniversário de 72 anos do protagonista, interpretado por Paulo José. A data marca também o fim de sua vida na gandaia, para desespero dos amigos, que lhe haviam preparado uma festança. Mas, para a trupe de Quincas, a morte é apenas um detalhe, e o velho fanfarrão vai festejar como nunca, antes do final derradeiro, carregado para cima e para baixo nas ladeiras de Salvador. "É um filme que o tempo inteiro fala sobre estar vivo", afirma Machado.

O longa que estreou nos cinemas é fruto de um trabalho minucioso do diretor, que tinha em mãos durante as filmagens um livro de anotações de 500 páginas. Machado também contou com a preparadora de elenco Fátima Toledo, de "Tropa de Elite".

Antes de entrar no set, os atores tiveram dois meses de ensaio, uma espécie de "gaiatice coletiva", como definiu Luis Miranda, o Pé de Vento, um dos parceiros de Quincas. O resultado dessa bagunça pode ser conferido em 24 salas da cidade.

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