Stone retrata líderes políticos em clima amistoso em "Ao Sul da Fronteira"

Crédito: Reprodução

Não é a primeira vez que o diretor Oliver Stone volta sua câmera para líderes políticos. Foi assim com Richard Nixon, John Kennedy e, mais recentemente, com George W. Bush. Parece uma obsessão do cineasta tentar desconstruir figuras públicas que estiveram no centro do poder. É o que também ocorre com o documentário "Ao Sul da Fronteira".

O que muda é o cenário. Em viagens a países da América do Sul, o diretor entrevista, num clima descontraído, às vezes amistoso demais, presidentes como Hugo Chávez (Venezuela), Evo Morales (Bolívia) e o comandante brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.

O tom é de crítica ao modelo neoliberal. "Espero poder ver o fim do capitalismo predatório", diz Stone numa das cenas. Com uma mensagem semelhante à de Michael Moore, porém sem as bravatas do colega norte-americano, o longa pretende mostrar o lado mais "puro" desses políticos que costumam amedrontar os jornais e parte da população dos Estados Unidos.

Para isso, há sequências em que Chávez aparece andando de bicicleta no bairro no qual nasceu, onde é venerado, e Morales jogando bola no jardim depois de compartilhar folhas de coca com o diretor.

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