Tarantino faz tributo a filmes "trash" dos anos 1970

Tarantino rodou "À Prova de Morte" pensando nas salas de cinema decadentes de Nova York, que, na década de 1970, exibiam produções baratas com cenas violentas e um tempero pornográfico.

Crédito: Divulgação

O diretor de "Pulp Fiction" adota, no filme que estreia hoje, a mesma fórmula: põe na tela carrões turbinados, mulheres fogosas e muito sangue. E, sem medo de soar falso, evoca filmes B, como "Vanishing Point".

A trama é banal: três amigas chegam a um bar mexicano no Texas, onde bebem e dançam ao som de uma "jukebox", num cenário que lembra o ponto de encontro de forasteiros de um "western" de Sergio Leone.

Uma das garotas, Butterfly (Vanessa Ferlito), percebe que está sendo vigiada. Quem não tira o olho dela é o dublê Stuntman Mike (Kurt Russell, numa interpretação tosca).

Mike tem um carro à prova de morte e usa-o como arma fatal ao perseguir moças indefesas. Na segunda parte do filme, um outro grupo de amigas encontra o dublê-assassino na estrada. Mas, dessa vez, o desfecho será diferente.

De início, "À Prova de Morte" foi lançado, em 2007, como uma dobradinha com "Planeta Terror", de Robert Rodriguez --dois filmes num pacote só, com o título de "Grindhouse". O projeto foi desmembrado ao malograr nos EUA. Melhor para Tarantino, que largou a carona.

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