"Antes que o Mundo Acabe" mostra "tensão pré-faculdade"

Crédito: Divulgação

Quanto tempo é um tempo? Essa é apenas uma das tantas questões com as quais o jovem Daniel (Pedro Tergolina) vai se deparar em "Antes que o Mundo Acabe", longa de estreia da diretora gaúcha Ana Luiza Azevedo, adaptação do livro infanto-juvenil homônimo de Marcelo Carneiro da Cunha.

Na mais recente produção da Casa de Cinema de Porto Alegre, da qual faz parte o premiado cineasta Jorge Furtado, um dos roteiritas do filme, o tema da adolescência é retomado, a exemplo de "Os Famosos e os Duendes da Morte", de Esmir Filho, e "As Melhores Coisas do Mundo", de Laís Bodanzky, rodado em São Paulo.

Aqui, o cenário é uma cidade fictícia do interior do Rio Grande do Sul, Pedra Grande. É lá que vive Daniel, na "tensão pré-faculdade", ou seja, em breve ele terá de deixar a segurança do local onde vive para morar e estudar na capital.

O rapaz também está às voltas com uma namorada indecisa, um amigo que está sendo acusado de furto na escola e uma irmã pentelha. Para piorar o quadro, Daniel passa a receber cartas do pai ausente e, a princípio, não quer abri-las.

Nostálgico e, ao mesmo tempo, bem-humorado, o longa, com a delicadeza de Ana Luiza na condução dos dramas dos adolescentes, emocionou o Festival de Paulínia do ano passado, do qual saiu com seis prêmios, entre eles o de melhor filme segundo a crítica.

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