Novo filme de Clint Eastwood explora a vida após a morte

Crédito: Dave Allocca/AP
Diretor Clint Eastwood e ator Matt Damon, que repetem em "Além da Vida" a parceria de "Invictus"; informe-se

O ator Matt Damon disse recentemente que "faria qualquer coisa com Clint Eastwood", em uma afirmação que mais parece conversa de compadres. É, no entanto, uma declaração que reforça a parceria de "Invictus" (2009), retomada em "Além da Vida". No filme, Eastwood nos apresenta três personagens que tiveram experiências de vida após a morte.

Na produção que estreou na sexta-feira (7), Damon é George, um ex-médium de sucesso que agora tenta levar uma vida comum como operário em San Francisco (EUA). Se no brasileiro "Chico Xavier - O Filme" a possibilidade de estabelecer conexões com os mortos era um milagre, aqui, ela vira maldição.

Em Paris, acompanhamos a jornalista-celebridade Marie (Cécile de France), abalada depois de quase morrer durante um tsunami na Indonésia, onde passava férias. Já o terceiro personagem tocado pela morte é Marcus, um garoto que mora em Londres e tem de seguir a vida sozinho após perder um parente próximo e a mãe ser internada por uso de drogas.

Na busca por entender ou tentar se livrar da carga que a morte representa em suas vidas, os três e suas histórias acabam convergindo --sem convencer muito. "Além da Vida" não tem a força de "Gran Torino", nem empolga como "Invictus". Mesmo assim, é um bonito filme, com um ritmo cadenciado, como pede o tema, a ser apreciado sem preconceitos.

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