Diretor francês retoma a maternidade em obra fantástica

Um dos autores mais versáteis do novo cinema francês, François Ozon volta a explorar a maternidade em "Ricky", sensação da Mostra Internacional de Cinema de 2009 --a comédia "Potiche", o mais recente longa do cineasta, tem previsão de lançamento para julho.

Se no pesado "O Refúgio", que passou por aqui no ano passado, o diretor francês acompanha o retiro de uma viciada em heroína que descobre estar grávida, Ozon se dedica, em "Ricky", à rotina de uma mãe solteira que tem um segundo filho. Veja o trailer:


No filme, uma adaptação da novela "Moth", da inglesa Rose Tremain, Katie (Alexandra Lamy) leva uma vida aparantemente tranquila ao lado da fillha, a pequena Lisa. A rotina das duas será alterada quando ela conhece o espanhol Paco (Sergi Lopez) na fábrica onde trabalha.

Em pouco tempo, Paco já estará vivendo na casa de Katie, que engravida da nova paixão. Temos, até aqui, um típico drama familiar.

Porém, com o nascimento de Ricky, a trama ganha rumos muito esquisitos. Inesperadamente, surgem hematomas nas costas do bebê. Katie começa, então, a desconfiar de Paco, que toma conta de Ricky durante a jornada de trabalho da mãe. As suspeitas viram acusações, e o espanhol deixa o lar.

O mistério sobre os machucados só aumentam, e a história ganha contornos de filme fantástico, com toques de humor e efeitos especiais (e paramos por aqui, para não estragar a apreciação da obra).

Na trilha sonora, tem a já passadinha "The Greatest", de Cat Power, que surge para arrancar algumas lágrimas dos mais sensíveis.

Informe-se sobre o filme

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