Diretor português mostra vigor ao tratar da paixão

Crédito: Divulgação
Os atores Catarina Wallenstein Ricardo Trêpa em cena do filme

A morte não assusta o português Manoel de Oliveira, 102 anos. Em seus filmes, o cineasta se mostra preocupado não com o futuro; o que está em jogo é o presente.

Não é diferente em "Singularidades de uma Rapariga Loura", que estreou na última sexta-feira (13) nos cinemas, um filme cheio de vitalidade. Baseado em um conto de Eça de Queirós, o longa já passou por aqui em 2009, na Mostra de Cinema, e foi um dos mais badalados do evento --a exemplo de "O Estranho Caso de Angélica", que abriu o festival no ano passado.

O tema é a paixão. Em cena, um rapaz (Ricardo Trêpa) viaja no trem ao lado de uma desconhecida. A ela, falará sobre sua vida amorosa. O moço chama-se Macário, recém-contratado como contador na empresa do tio, em Lisboa.

É da janela de seu escritório que ele tomará conhecimento de uma linda garota que mora do outro lado da rua, Luísa (Catarina Wallenstein). É a rapariga loura do título, por quem Macário, sem conhecer, irá se apaixonar.

Por ela, também vai enfrentar o tio, que é contra o casamento dos dois, deixará o emprego, vai enriquecer... Não tardará para se decepcionar com a mulher, da qual conheceremos apenas algumas --importantes-- singularidades.

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