Novo filme retrata músico francês como rebelde e mulherengo

Crédito: Divulgação

Em "Gainsbourg - O Homem que Amava as Mulheres", longa de estreia do autor de quadrinhos Joann Sfar, são retratados os aspectos mais evidentes da vida do músico francês Serge Gainsbourg.

Serge, nascido Lucien, habita uma Paris tomada por nazistas. Ele é um garoto judeu precoce, interessado por pintura, que não quer saber de música apesar de seu pai insistir para que ele toque piano com perfeição.

A personalidade de Gainsbourg desfila cronologicamente ao longo do filme, que pinta o francês como um herói rebelde, boêmio e mulherengo. O interesse dele pelas artes plásticas, o relacionamento com beldades como Brigitte Bardot e Jane Birkin e suas composições controversas, como a famosa "Je t'Aime, Moi non Plus...", também são exibidas.

O longa apela para a fantasia, com as aparições de um "alter ego" que revela a consciência do músico --em que não imperam boas intenções. Com seus traços ressaltados, com nariz e orelhas muito grandes, o personagem grotesco está ali para lembrar que o filme não passa de uma ficção.

Ainda destacam-se a participação do cineasta Claude Chabrol, que interpreta o produtor de Gainsbourg, em uma de suas últimas aparições nas telonas antes de morrer, e as representações de estrelas da música francesa do pós-Guerra, como Boris Vian e Juliette Gréco.

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