A nova coreografia contemporânea da São Paulo Companhia de Dança, "Os Duplos", que estreia nesta sexta-feira (7), é marcada por bailarinos que exploram o espaço, se encontrando e se separando de seu duplo --que pode ser o outro ou ele próprio.
Outros elementos complementares à coreografia prometem se destacar no espetáculo. Os figurinos de Jum Nakao --que transmutam o corpo dos bailarinos com relevos e formas, compondo um quadro quase cubista-- são alguns deles. A música de André Abujamra, feita sobre a coreografia que Maurício de Oliveira criou a partir das improvisações dos bailarinos e pela iluminação de Wagner Freire, que veste o espaço, é outro.
A luz proposta por Freire chega a redimensionar o espaço cênico. "Ele foi chamado como iluminador e, de repente, criou um cenário", diz Inês Bogéa, diretora da companhia, criada em 2008 com a proposta de remontar obras clássicas e modernas, além de fazer criações inéditas.
A montagem será seguida pela reapresentação de "Polígono Revisitado" (2008), de Alessio Silvestrin. A partir de quinta (dia 13), o grupo dança clássicos de Balanchine.
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