Por que termos como "com suingue" e "malemolência", do mundo da dança, são tão usados no vocabulário cotidiano do brasileiro? Questões como essa vem à tona em "Naturalmente - Teoria e Jogo de uma Dança", a nova "aula-espetáculo" do violinista e dançarino Antonio Nóbrega, 57, em cartaz a partir de sexta-feira (11), no Sesc Pinheiros.
Nóbrega, que fez história com o Quinteto Armorial --conjunto brasileiro de música de câmara, mas com raízes populares--, já vinha refletindo sobre a dança em espetáculos multidisciplinares, como "O Reino do Meio-Dia" (1989) e "Passo" (2008). Premiado pela APCA, "Naturalmente", com proposta semelhante, teve os ingressos de sua breve temporada de 2009 esgotados.
Nele, Nóbrega apresenta sua visão da dança na teoria e na prática, junto a oito músicos e às dançarinas Maria Eugênia Almeida (sua filha) e Marina Abib. A dupla é responsável pelas coreografias, que passeiam por folguedos e danças populares do Nordeste e trilhas de nomes como Jacob do Bandolim, Nino Rota, Bach, Erik Satie e Dominguinhos.
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