Em cartaz na galeria Marilia Razuk (centro de São Paulo), a exposição do artista mineiro Amilcar de Castro traz uma seleção inédita de esculturas e de telas.
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Abaixo, o curador Rodrigo de Castro, filho do artista, destaca quatro das mais de cem obras em exibição até 9 de junho.
Tela de Trincha
Áreas preenchidas e áreas rajadas com trincha [brocha] e, às vezes, com vassouras realizam em preto e branco um trabalho de vigor, de criatividade e de emoção. Surpreendentes até mesmo pela feitura --em que um único gesto, às vezes dois, realizava a obra (de acrílica sobre tela).
Telas com cor
O escultor só usava cores gráficas, ou seja, aquelas utilizadas na impressão do jornal, como vermelho, azul, ciano, violeta e verde. Dizia não ser um pintor e que, portanto, preferia qualificar as telas como desenhos. A cor entra na trama do preto e do branco com a sabedoria de quem domina o espaço.
Escultura de Corte
A criação da peça de ferro surgiu após a série "Corte e Dobra", formada por esculturas pequenas. O artista deixou de lado, naquele momento, a dobra e passou a trabalhar com volumes, aumentando a espessura da chapa de aço. A luz preenche os espaços vazios deixados pelo corte.
Escultura de Dobra
Uma das últimas fases do escultor mineiro [morto aos 82 anos em Belo Horizonte (MG)]. As esculturas de dobra não partem mais da geometria uniforme (chapas quadradas, circulares ou retangulares). Amilcar cria formas irregulares, em que a dobra da chapa realiza a escultura e a coloca no espaço.
Acesse o site Catraca Livre para saber informações sobre eventos gratuitos ou populares.
Marilia Razuk - r. Jerônimo da Veiga, 131, Jardim Paulista, centro, São Paulo, SP. Tel.:0/xx/11/3079-0853. Seg. a sex.: 10h30 às 19h. Sáb.: 11h às 15h. Até 9/6. Livre. Grátis.
08h00
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