Exposições são fenômeno de público na capital paulista

Crédito: Divulgação
Vista da mostra, que está em cartaz no Museu da Língua Portuguesa, no centro de São Paulo

Fila para entrar, fila para ver as obras, fila para sair. O Guia percorreu as cinco exposições mais visitadas da cidade e selecionou os trabalhos e espaços que fazem sucesso com o público. A contagem de visitantes foi feita até 10 de agosto.

Machado de Assis: Mas Este Capítulo Não É Sério
Em exposição desde 15 de julho.
Total de visitantes: 45.668 - cerca de 1.902 pessoas por dia
Cadeiras e criados-mudos pendurados de cabeça para baixo e mesas colocadas nas paredes do estreito corredor servem de cenário para a cronologia da vida de Machado de Assis, que, como no livro "Memórias Póstumas de Brás Cubas", inicia com a sua morte.
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Crédito: Sebastião Moreira /Efe
Exposição "Bossa na Oca", no pq. Ibirapuera, já foi vista por mais de 37 mil pessoas em SP

File 2008 - Milhões de Pixels
Em exposição desde 4 de agosto.
Total de visitantes: 9.000 - cerca de 1.500 pessoas por dia
A obra de Rejane Cantoni e Leonardo Crescenti, "Piso", ocupa o corredor que leva ao teatro do Sesi. O trabalho é formado por uma grande placa de aço, que gera uma onda ao ser pisada em uma das extremidades. A onda funciona como um massageador do público, que se dispõe ao longo de toda a plataforma.
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Emoção Art.Ficial 4.0 - Emergência!
Em exposição desde 2 de julho. Total de visitantes: 43.504 - cerca de 1.279 pessoas por dia
Na instalação "Canções Submersas", de Vivian Caccuri, quatro carpas, que vivem em um grande aquário, manipulam faixas musicais trazidas pelo público em tocadores de MP3. Quando os peixes se movimentam, um software especial altera as freqüências da música.
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Crédito: Divulgação
As obras mais famosas de Duchamp na mostra: "A Fonte" e "Roda de Bicicleta"

Bossa na Oca
Em exposição desde 8 de julho.
Total de visitantes: 37.000 - cerca de 1.275 pessoas por dia
Em meio a tanta música e informação sonora, um espaço dedicado ao silêncio ganha mais atenção do público. É a chamada câmara anecóica, local sem eco e de silêncio absoluto, onde é possível escutar as batidas do próprio coração.
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Marcel Duchamp
Em exposição desde 16 de julho.
Total de visitantes: 26.700 - cerca de 1.213 pessoas por dia
Logo no início da exposição, a assemblage "Le Grand Verre" (O Grande Vidro), obra que levou oito anos para ser concluída (de 1915 a 23), impressiona por seu tamanho e por seus significados ocultos. O trabalho é o campeão de cliques fotográficos.
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