Mostra "Caligrafia" expõe a arte de (re) escrever

Os dizeres dos lambe-lambes colados nas paredes da sala principal da Choque Cultural pouco importam. Eles apenas compõem o pano de fundo do vasto alfabeto que a galeria apresenta a partir deste sábado (2), durante a exposição "Caligrafia".

Crédito: Divulgação
Foto de L'Atlas está na coletiva "Caligrafia", que estreia na galeria Choque Cultural

Ilustrações, grafites, pirogravuras e fotografias de nomes da velha-guarda e de jovens artistas internacionais exibem a multiplicidade de estilos e estéticas que a caligrafia pode ter.

"Nós procuramos misturar diferentes mídias e linhas artísticas", define o proprietário do espaço, Baixo Ribeiro.

Chaz Bojorquez, 60, artista de Los Angeles criador do "cholo", um tipo de letra muito utilizada pelos grafiteiros, e o alemão Loomit, 41, que introduziu o 3D também no grafite, são apenas dois exemplos dos cerca de 40 nomes que integram a coletiva.

Fora da moldura, pinturas colorem as paredes do porão. Feitas por Zezão, Chivitz, Presto e outros brasileiros, elas foram realizadas durante uma jam session madrugada a dentro.

A coletiva traz ainda obras de dois calígrafos, Claudio Gil e Andrea Branco, e três tatuadores, Jun Matsui, Ivan Szazi e Marcone.

Choque Cultural - r. João Moura, 997, Pinheiros, região oeste, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/3061-4051. Ter. a sáb.: 12h às 19h. Abertura 2/5. Até 27/6. Grátis. Classificação etária: livre.

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