Exposição com 178 gravuras de Marc Chagall chega ao Masp

Crédito: Nicolas Wilmouth/Divulgação
"Rapto de Cloé" (1961), de Marc Chagall, que estará exposta no Masp a partir deste sábado

Depois de apresentar séries completas de Goya, o Masp (Museu de Arte de São Paulo) volta seus holofotes novamente à arte da gravura e reúne exemplares de um dos maiores nomes do século 20. "O Mundo Mágico de Marc Chagall - Gravuras" apresenta 178 obras do artista (1887-1985) a partir deste sábado (23).

Nascido na Bielo-Rússia e morto na França, que o adotou como cidadão, Chagall tinha como forma preferida de expressão a gravura. Tanto que produziu memoráveis séries, entre elas "A Bíblia" ("La Bible") e "Dafne e Clóe" ("Daphnis et Chloé"), ambas criadas entre os anos 20 e 50.

Esta última, composta por 42 gravuras, foi inspirada em duas viagens do artista à Grécia --a primeira, em 1952, originou obras nas quais registrou a luz mediterrânea e as emoções vividas no país. Feitos entre 1953 e 1954, os guaches ricos em cores serviram de estudo para a transposição em litografias --uma única gravura exigiu 25 pedras-matrizes, pois foi preciso utilizar uma pedra para cada tonalidade de cor.

A série "As Fábulas de La Fontaine" ("Les Fables de La Fontaine") também está na mostra, com 23 das cem gravuras produzidas por Chagall entre 1926 e 1927. Antes de finalizar as gravuras desta série, Vollard encomendou ao artista uma outra série que receberia o título de "La Bible". A ela pertencem 105 gravuras aquareladas à mão pelo artista, frutos de uma visita à Palestina, todas expostas no Masp.

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