A obra do italiano Alberto Magnelli acompanhou a evolução das vanguardas europeias. O autor flertou com o futurismo e adotou o cubismo após ir morar em Paris, em 1914, e conviver com nomes como Guillaume Apollinaire e Pablo Picasso.
De caráter retrospectivo, a mostra no MAC traz 64 obras do pintor, realizadas entre 1912 e 1969, com curadoria do francês Daniel Abadie.
Com a série "Explosões Líricas", que pode ser vista no museu, Magnelli "consegue consolidar uma linha pessoal em seu trabalho", de acordo com a análise da idealizadora da exposição, Lisbeth Rebollo Gonçalves.
Na produção que se segue, nota-se a retomada da figuração, com a reprodução de personagens e naturezas-mortas. Dessa fase, a obra "Tratamentos" é um dos exemplos em cartaz. "Mesmo na figuração, as composições estão dentro de uma vertente que deriva do cubismo", analisa Gonçalves.
Após uma visita às pedreiras de mármore, em Carrara (Itália), o artista criou uma de suas séries mais importantes, "Pierres", que também integra a exibição.
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