Especialmente em relação às casas japonesas, 2011 foi um ano prolífico. Foram muitas inaugurações, tanto de endereços clássicos, mais focados nos quentes, como o Ban, quanto os com espírito de "izakaya", tipo de bar japonês para beber e petiscar, como o Momotaro, a nova casa do sushiman Adriano Kanashiro.
Veja cinco boas opção para, em 2012, botar os hashis em ação:
Momotaro
Ex-Kinu, Kanashiro aposta em uma base clássica, com toques de modernidade na mistura dos ingredientes, para apresentar uma longa lista de criações, ideal para jantar beliscando. Para começar, chega à mesa, como cortesia, uma porção de "edamame" (soja cozida na vagem), que vai bem com uma taça do saquê japonês Hakutsuru Karakuchi (R$ 17). Na sequência, opções são pratos como o Momotaro (tipo de tomate japonês), que vem com esse ingrediente cortado em fatias e com salmão marinado no shoyu e croûtons de tofu (R$ 32), o "kinoko", um mix dos cogumelos shimeji, shiitake e "eringi" salteados com espinafre (R$ 26), e o "shake unagui", um baterá (sushi prensado) de salmão e enguia ao molho "tarê" com abacate (R$ 27).
R. Diogo Jácome, 591, Vila Nova Conceição, zona sul, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/3842-5590. 72 lugares. Seg. a dom.: 7h às 24h.
Aya Japanese Cuisine
Juraci Pereira começou como manobrista em um restaurante japonês, mas há 20 anos, 11 deles ao lado de Jun Sakamoto, sushiman, com passagens pelo Nagayama e pelo Kosushi. Ele comanda essa casa que abriu com o empresário Roberto Ganme. Pequena e elegante, tem o balcão como principal atração. Há opções de menu-degustação (R$ 190 e R$ 230, com a inclusão de dois pratos quentes no final), que dividem a atenção com os quentes à la carte, como a merluza grelhada com missô e servida com legumes (R$ 48).
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Ban
Com 40 anos de profissão, 36 deles no Brasil, o sushiman japonês Massanobu Haraguchi (ex-Miyabi) abriu, em setembro do ano passado, essa casa que também tem um quê de "izakaya". O nome é uma homenagem ao sushiman Ban Shuzo, com quem Haraguchi trabalhou no Japão. Junto com Marcelo Nakaya (ex-Shin-Zushi), ele serve "tirashi", arroz recoberto por peixe cru e frutos do mar (R$ 65, no jantar), além de sashimis mistos com quatro tipos de peixe (R$ 55, 14 fatias). Há também opções de "teishoku", combinações de pratos quentes e frios (R$ 22 a R$ 70, no almoço).
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Ohka
É outra casa comandada por profissionais egressos do Nagayama (o sushiman "Robson" e o gerente "Menudo") que se associaram a investidores. Com ambiente dominado pela cor preta, o restaurante tem o balcão como melhor opção para comer as estrelas do cardápio, que são os crus. Boas pedidas são os sashimis, como o de robalo (R$ 15, cinco fatias) e os menus do chef (R$ 51 a R$ 65, por pessoa), em que o sushiman sugere os itens e inclui duas iguarias, que podem ser vieira e água-viva. Há ainda pequena oferta de pratos quentes, como variações de tempurá e de yakisoba, além de empanados e um prato do dia.
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Sto. Bentô
Três médicos amantes da culinária japonesa se uniram para abrir esta casa, cujo comando é do chef Renan Brassolatti, pupilo de Adriano Kanashiro (do Momotaro). O nome faz referência às marmitas japonesas (o bentô). O cardápio, no entanto, não lista os bentôs, mas, sim, pratos variados. Opções de pratos frios são os sashimis de peixes brasileiros, como o namorado (R$ 12, com cinco fatias). Na parte dos quentes, há exemplos como o mero grelhado com teriyaki de jambu e legumes "sauté" (R$ 52). No sushi-bar, há opções de drinques à base de saquê.
R. Artur de Azevedo, 299, Pinheiros, zona oeste, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/2579-2527. 80 lugares. Seg. a sáb.: 11h30 às 15h e 18h30 às 23h.
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