Chef de hotel paulistano rechaça mortadela e busca patrocínio para livro

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O chef Marcelo Pinheiro entrou pela primeira vez em uma cozinha profissional em 1989, e logo ficou encantado por sua "magnitude e de seus artesãos". Dois meses depois, ele já tinha certeza de qual profissão iria seguir.

Hoje, após passar por cozinhas de 15 restaurantes e ganhar quatro prêmios --incluindo a Copa Azteca, em 2005, título que lhe garantiu vaga no maior concurso gastronômico internacional, o Bocuse d'Or, em 2007--, Pinheiro se tornou chef executivo do hotel Intercontinental.

Ele comanda o cardápio do restaurante Tarsila (que fica no lobby do hotel) e é responsável por todos os setores gastronômicos, "pratos quentes, frios, confeitaria e padaria".

E como o chef define seus pratos? "Elegantes, saborosos e saudáveis", conta em entrevista ao Guia da Folha Online. E completa: "Eu faço uma cozinha brasileira contemporânea".

Sua receita preferida é o fricassée de perdiz ao molho de vinho com tucupi, mas os clientes costumam tecer elogios à coroa de camarão ao molho de Licor 43. A última criação? O mosaico de atum com abacate marinado e molho shoyu.

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Se você pensa em comer algo com mortadela, esqueça. Pinheiro não gosta e não utiliza o produto.

O chef, que veio da Paraíba e conquistou reconhecimento em São Paulo, diz qual o principal ensinamento destes anos de experiência. "Quanto mais eu aprendo e tenho sucesso, mais humildade eu tenho para continuar aprendendo e ensinando."

O especialista também revela o desejo de escrever um livro. O objetivo do projeto é mostrar as "peregrinações" pelo mundo das competições gastronômicas. "Mas ainda não foi publicado por falta de patrocínio".

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