O grupo cubano Buena Vista Social Club se apresenta neste domingo (20) no Bourbon Street Music Club (zona sul de São Paulo).
Celebrizada após documentário homônimo de Wim Wenders, de 1999, a orquestra vem repaginada.
Dos integrantes originais, restam o trompetista Manuel "Guajiro" Mirabal, a cantora Omara Portuondo e o trombonista e regente Jesus "Aguaje" Sanchez.
Ainda em enorme forma, o grupo deve entoar hinos do cancioneiro latino, como "Dos Gardenias" e "El Cuarto de Tula".
Confira, a seguir, entrevista com Jesus "Aguaje".
"Guia": Como se sente por tocar no Brasil?
Jesus "Aguaje" Ramos: Estamos muito felizes. Há muitos anos temos a oportunidade de fazer isso aí e é sempre uma experiência especial.
Conhece a música daqui? Gosta?
Sim, conhecemos muito bem, é uma música que se concentra em se manter ligada às suas raízes e tem a ver com o seu povo.
Como é tocar com Omara?
Omara Portuondo é nossa estrela, nossa guia, somos sempre muito felizes por tê-la conosco.
Tem alguma canção que gosta mais no repertório?
Gosto dos números antológicos do grupo, como "Chan Chan", "El Cuarto de Tula", "Pueblo Nuevo". Estamos aumentando nosso repertório, queremos levar canções novas. Omara também tem algumas coisas novas dela. Nossa intenção é sempre divulgar a história das tradições de Cuba.
Conhece Caetano Veloso?
Sim, sim, já ouvi muito, é um grande compositor.
Ele já disse que a música cubana é a melhor do mundo. Que acha?
Para nós, a música brasileira é que é a melhor do mundo! (risos) A que tem mais ritmo, que mais cuida das raízes populares. Cuba e Brasil são irmãos musicais.
23h00
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