O cantor e compositor Rodrigo Campos lança seu álbum "Bahia Fantástica" nesta quinta-feira (31), no Sesc Vila Mariana (zona sul de São Paulo).
Destaque da nova safra, Campos extrapola, na sonoridade e na estética, o disco de estreia, "São Mateus Não É um Lugar Tão Longe Assim".
Antes baseadas em samba de sotaque paulistano, as experimentações sonoras de Campos agora somam rock psicodélico, reggae e um forte acento de afrobeat.
Na lírica, ele também rompe barreiras e parece querer trazer ao campo da nova MPB, tradicionalmente elitizada, uma linguagem nova e ultrapopular.
Em meio a personagens marcantes --Anas, Elias, Alexandres, Andrezas, Nanis, Betos, escravos e ladrões-- é difícil não comparar o disco a um romance.
COLETIVO
Campos entende que todos os envolvidos em "Bahia Fantástica" são também seus produtores.
"O trabalho novo está baseado em um trabalho de banda. É um som diferente e, no show, isso vai estar explícito."
Os contumazes parceiros do grupo Passo Torto estão lá. Romulo Fróes assina as direções artística e musical; Kiko Dinucci toca guitarra; Marcelo Cabral toca baixo elétrico e acústico.
Completam o time o tecladista Maurício Fleury e o baterista M. Takara. E, claro, o violão e a voz de Campos.
O guitarrista Guilherme Held faz participação em "Jardim Japão".
Os cantores Criolo, Juçara Marçal e Luísa Maita emprestam a voz às canções "Ribeirão", "Jardim Japão" e "Morte na Bahia", na ordem.
Todos participam do espetáculo.
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