Em "Loucos por Amor", Francisco Medeiros dirige obra de Sam Shepard

As histórias do norte-americano Sam Shepard são construídas em cima de dualismos, elementos que aparentemente se opõem como verdade e mentira, família e indivíduo, velho e novo. Em "Loucos por Amor", texto que o encenador Francisco Medeiros leva ao palco do Coletivo Fábrica hoje (dia 2), esse jogo de oposições, caro à ficção do dramaturgo, surge como questão central e embaralha as noções de realidade.

Crédito: Divulgação
Umberto Magnani está no elenco da montagem que estréia nesta sexta, no Coletivo Fábrica

A trama traz o intrincado romance entre Edie (Charles Geraldi) e Mae (Rennata Airoldi), um casal que não consegue permanecer junto nem se desvencilhar.

Com lances de suspense e uma história não-linear, a ação está dividida em três planos narrativos: o encontro dos amantes em um quarto de hotel, o mundo exterior, que surge evidenciado pelo jogo de luzes e sons, e um universo intermediário, onde está o personagem vivido por Umberto Magnani. "Essa figura está no meio caminho, entre esses dois mundos", explica Medeiros.

Observador privilegiado da cena, ele tece comentários sobre a natureza dessa relação e fornece à platéia algumas pistas para compreender o que está em jogo.

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