Conheça peças que driblam crise econômica e lotam teatros de São Paulo

Conheça peças que, a despeito das turbulências na economia, continuam a seduzir as plateias e garantir a casa cheia.

"Cada um com Seus Pobrema"
100% ocupação média desde a reestreia (janeiro de 2009); cerca de 135 mil assistiram desde 2004

Crédito: Divulgação

Marcelo Médici garante que quer parar, que se sente cansado: "Estou exausto", desabafa o ator. Mas o sucesso de "Cada um com Seus Pobrema" é tanto que ele sempre retorna para mais uma reestreia do espetáculo. Com casa sempre cheia e ingressos esgotados até o final desta temporada (em 29 de abril), a comédia que estreou em 2004 ainda não sente os efeitos da crise. Prova disso são os planos do ator, que já está pensando em uma continuação. Para breve, o público pode esperar por um "Cada um com Seus Pobremas 2". Ingressos esgotados.
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"A Alma Imoral"
100% ocupação média desde a reestreia (março de 2009); 90 mil assistiram desde 2006

Sem folga, Clarice Niskier sobe aos palcos todos os dias da semana. No Rio, a atriz interpreta a rainha Elizabeth na montagem de "Maria Stuart". Por aqui, persiste o êxito de "A Alma Imoral", que lota o teatro desde a estreia paulistana, em março de 2008. "A crise me pegou em um momento muito positivo", fala a atriz. Baseado no livro de um rabino e pincelado por questões metafísicas, o monólogo pode surpreender quem acredita que musicais e comédias são o modelo de sucesso na cena contemporânea.
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"Jogando no Quintal"
100% ocupação média desde a reestreia (janeiro de 2009); 150 mil assistiram desde 2002

Tem gente que já assistiu dez vezes; e volta para levar os amigos. Há também quem retorne todo mês para conferir de novo "Jogando no Quintal", o espetáculo de improvisação com palhaços jogadores, visto por mais de 150 mil espectadores. "Não sei se as pessoas estão viajando menos e gastando mais com programas menores, mas o fato é que o público não diminuiu", conta Márcio Ballas, que assina concepção e montagem. Em sua sétima temporada (a estreia foi em 2002), a peça segue em cartaz até o final do mês, quando deve percorrer seis capitais do país.
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Crédito: Priscila Prade/Divulgação

"O Mistério de Irma Vap"
95% ocupação média desde a estreia (setembro de 2008); 48,7 mil pessoas já assistiram

"O Mistério de Irma Vap" parecia preencher todos os requisitos para conseguir um bom patrocínio: um texto de grande sucesso nos anos 1980, a direção de Marília Pêra, os afiados Cássio Scapin e Marcelo Médici no elenco. Mas, contrariando os prognósticos, a montagem teve que estrear sem um único centavo de ajuda. Foi só no início deste ano, enquanto outros espetáculos perdiam seus contratos, que a peça conseguiu o patrocínio de uma grande empresa. "Acho a lei [Rouanet] fantástica, mas cada vez mais temos que aprender a sobreviver sem ela", sentencia Médici.
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"Dona Flor e seus Dois Maridos"
78% ocupação média desde a estreia (março de 2009); 133,5 mil assistiram desde 2007

Botados na ponta do lápis, os números da bilheteria indicam que a versão de "Dona Flor e Seus Dois Maridos" tem conseguido manter cheia a plateia do teatro Faap. Mas foi preciso algum sacrifício e muito mais dinheiro gasto na divulgação para que as cifras permanecessem estáveis. "Antes da crise trabalhávamos com menos empenho para ter que lotar as casas", conta Guilherme Abrahão, produtor do espetáculo.
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"Homem da Tarja Preta"
95% de ocupação média desde a estreia (março de 2009); 1.120 pessoas assistiram

Não faz nem um mês que o espetáculo entrou em cartaz, mas já foi preciso fazer uma sessão extra na quinta-feira, às 19h. Isso para dar conta do público interessado em assistir ao monólogo, que marca a estreia teatral de Contardo Calligaris, psicanalista e colunista da Folha.
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Crédito: Divulgação

"A Noviça Rebelde"
87% ocupação média desde a estreia (março de 2009); 208,4 mil assistiram desde 2008

"A quantidade de público, o retorno de um grande musical, enche os olhos do patrocinador", diz o diretor Claudio Botelho, que mantém o apoio financeiro para a temporada paulistana de "A Noviça Rebelde". A superprodução, que arrastou cerca de 190 mil pagantes às récitas cariocas do musical, mantém os índices e já vendeu mais de 15.000 lugares antecipadamente.
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"Amigas, Pero no Mucho"
92% ocupação média desde a reestreia (março de 2009); 27.550 assistiram desde a estreia em 2007

Mesmo grande, o teatro Rennassaince (466 lugares) nem sempre é suficiente para o público da comédia "Amigas, pero no Mucho". O espetáculo, que estreou em 2007 fazendo um horário alternativo --às 24h--, agora ocupa as sessões nobres do calendário teatral (sexta, sábado e domingo) e aumentou consideravelmente seu número de espectadores.
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"Beatles num Céu de Diamantes"
62,8% ocupação média desde a estreia (março de 2009); 108 mil assistiram desde 2008

A coqueluche carioca da última temporada não teve por aqui a mesma recepção. Ainda assim, "Beatles num Céu de Diamantes", da dupla Charles Möeller e Claudio Botelho, vendeu mais de 8.000 ingressos em quatro semanas. Outra sensação no Rio que não obteve tanto êxito em São Paulo é "Como Passar em Concurso Público", com 58,7% de ocupação média desde a estreia em janeiro.
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