Em cartaz com "Após a Chuva", Mel Lisboa diz que adoraria saber fazer stand-up

Ao falar sobre um grupo de atores confinados, "Após a Chuva" quer envolver o público com a realidade do teatro. "O objetivo é colocá-lo ali, junto da gente no palco", conta Mel Lisboa, que interpreta uma atriz iniciante ao lado de Antonio Pitanga, Roney Villela, Bel Gueron, Fernando Dolabella, Henrique Botkay e Vanessa Salles.

Crédito: Divulgação

Escrito e dirigido por Silvio Guindane, o espetáculo mostra a relação dos artistas com o mercado de trabalho, as dificuldades financeiras e a falta de inspiração.

"A peça não é feita nem para emocionar, nem para fazer rir, apesar de acabar fazendo as duas coisas. Acho que o Silvinho [diretor] estava querendo dizer aquelas coisas e queria que as pessoas ouvissem, só isso." A "moda" das comédias stand-up também é citada como um dos fatores para a debandada do teatro clássico.

"Eu não tenho opinião formada a respeito. Eu gosto de assistir [às comédias stand-up] e adoraria saber fazer, é um talento. Quem gosta mesmo do teatro mais tradicional e pode prestigiar, continua indo", diz Mel, que coloca a "culpa" em outro fator. "É difícil colocar público no teatro, e isto é um fato. As pessoas gostam é de tirar a culpa de si e colocar em qualquer outra coisa. A moda agora é colocar nos espetáculos de stand-up."

"Após a Chuva" fica em cartaz até 30 de maio, no teatro Juca Chaves (zona oeste de São Paulo), com sessões às sextas-feiras (21h), sábados (21h) e domingos (20h). Os ingressos custam R$ 40.

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