Filho de Renato Russo diz que é obrigação ver peça sobre seu pai

Giuliano Manfredini já assistiu sete vezes à peça "Renato Russo". Mas não é apenas a experiência como espectador que lhe dá o direito de avaliar o espetáculo: ele é o filho único do líder do Legião Urbana, que morreu em 1996.

Crédito: Divulgação

"A peça é uma parte importante na história da cultura brasileira. Renato Russo levantou uma geração, junto com outros grandes artistas", conta em entrevista ao Guia. "Acho que ver essa peça é como uma obrigação de cada brasileiro."

Vencedor do prêmio Shell de melhor direção em 2006 (assinada por Mauro Mendonça Filho), o monólogo traz Bruce Gomlevsky no papel principal. É ele que surpreende o público ao interpretar mais de 20 sucessos (acompanhado da banda Arte Profana), tudo ao vivo, e materializar passagens da vida e da carreira do ídolo do rock.

"A atuação de Bruce é impecável e convincente", garante Giuliano, que tem 21 anos e é dono de uma produtora musical. Ele também acha que a história de seu pai deve ser contada por mais e mais pessoas. "Para que a história de Renato Russo nunca seja esquecida. E deixar tudo cada vez mais intrigante", conclui.

Jeito de Renato

O ator, produtor e diretor Bruce Gomlevsky precisou aprender os trejeitos de Renato Russo para deixar tudo muito real. Durante duas horas, ele mostra momentos do músico desde a adolescência --quando ficou por dois anos em uma cadeira de rodas-- até a fase final de sua vida, dando ênfase aos problemas com drogas e aos bons e maus momentos com as bandas Aborto Elétrico e Legião Urbana.

Letras, depoimentos, reportagens, entrevistas de Renato e de parentes, livros e imagens de shows serviram como base para esta homenagem ao artista. O texto da peça --que fica em cartaz até 15 de agosto-- é de Daniela Pereira de Carvalho.

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