Mais de 40 mil pessoas já assistiram à comedia "Estranho Casal", em cartaz na capital paulista desde o início de 2010. Na peça, Carmo Dalla Vecchia vive um moço divorciado, largadão, que não se preocupa nem um pouco com a arrumação da casa, e que precisa dividir o apartamento com seu amigo Felix, totalmente sistemático e fanático por limpeza.
Abaixo, veja o que Dalla Vecchia acha sobre a interação do elenco --a temporada foi prorrogada até 11 de setembro, no teatro Renaissance (zona oeste)--, a mensagem de "Estranho Casal" e qual peça em cartaz ele gostaria de ver. São três perguntas:
Guia Folha - Depois de tanto tempo em cartaz, vocês acabam improvisando mais?
Carmo Dalla Vecchia - Claro que depois de tanto tempo o espetáculo adquire uma agilidade, e a nossa intimidade com os personagens e com o universo de "Estranho Casal" fica maior, mas nunca existiu improviso. Procuramos respeitar o nosso trabalho de ensaio com o diretor e, sempre quando sentimos que algo alterou, buscamos correr atrás do que foi ensaiado.
Guia - Os personagens são extremistas. O ideal é sempre um meio-termo?
Dalla Vecchia - É exatamente isso que o espetáculo nos ensina. Respeitar as diferenças e não sermos tão radicais.
Guia - Qual peça em cartaz você quer muito ver?
Dalla Vecchia - "Jekyll & Hyde - O Médico e o Monstro".
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