Com Guilherme Leme na direção, "Rockantygona" mostra mito no mundo moderno

O título "Rockantygona" não entrega totalmente o ouro. Mas dá boas pistas do que trata a peça dirigida por Guilherme Leme, que estreou no último fim de semana (dia 9), no Sesc Santana.

Crédito: Divulgação

O espetáculo adapta a tragédia "Antígona", de Sófocles, em um tipo de experimento dramatúrgico com veia pop musical.

Leme explica que a trilha sonora foi "desenhada" junto ao texto e que, assim sendo, chega a responder por 50% do tempo da peça. "A música funciona como personagem ou tem funções que o próprio texto exerceria dentro da montagem", afirma.

O veterano Luís Melo, na peça, interpreta Creonte, o rei de Tebas, que condena Antígona à morte. Ela desobedeceu ao governo enterrando seu irmão, que era considerado inimigo público. Por decreto, o corpo dele não poderia ter sido enterrado.

Exceto por algumas poucas mudanças e cortes, o texto de Caio de Andrade segue a história do início ao fim, sem grandes desconstruções e mais próximo da linguagem utilizada pela adaptação de Bertolt Brecht do que do texto original.

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