Diretora de "A Aurora da Minha Vida", Bárbara Bruno fala sobre a peça

Leia abaixo um bate-papo com Bárbara Bruno, diretora do espetáculo "A Aurora da Minha Vida".

Crédito: Divulgação

O que a atraiu no texto de Naum Alves de Souza?
A identificação. Não há quem não se identifique com algum personagem ou situação da peça. Fomos criados com base na formação do colégio, que é a micro sociedade em todos os seus aspectos. E o Naum foi muito feliz em transpor para o texto toda gama de sentimentos e conflitos contidos em cada personagem.

Fizeram alguma mudança na dramaturgia original, de 1981?
Na base do texto não, eu mantive a época em que a ação transcorre (década de 1970). Fizemos uma adequação ao ritmo de hoje, com cortes e adaptações necessárias para o andamento do espetáculo.

Como retratar um tema árido em forma de comédia?
É ótimo quando conseguimos rir de nossas próprias mazelas, pois exorcizamos o que nos perturba. Quando dirigi "O Santo Parto" (2007), de Lauro César Muniz, pude exercitar essa dualidade entre humor e temas polêmicos que mexem com sentimentos e convicções. Em "A Aurora...", reencontrei e "exorcizei" muitas vivências pessoais, o que é um privilégio.

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