Caco Ciocler e Lúcio Mauro Filho estreiam monólogos em SP

Ambos são monólogos com intérpretes consagrados, têm o mesmo autor, vêm de temporadas no Rio de Janeiro e estreiam nesta semana. Mas as semelhanças param por aí. Os espetáculos do dramaturgo carioca Marcelo Pedreira têm temáticas e linguagens bastante distintas.

Crédito: Guga Melgar/Divulgação O ator Caco Ciocler em cena do monólogo "45 Minutos", de Marcelo Pedreira

Em "45 Minutos", que entra em cartaz no Centro Cultural São Paulo, Caco Ciocler vive um ator em crise. Contra sua vontade, ele precisa entreter uma plateia. Mas não há texto ou roteiro, e a única matéria-prima de que ele dispõe são as próprias angústias.

"A peça fala de uma arte cada vez mais submissa às leis do mercado", explica o autor.

Pedreira também destaca a direção e a iluminação de Roberto Alvim (da companhia Club Noir), que não foca o luminoso, mas a penumbra.

"Clichê", que estreia no Teatro Folha, é a primeira incursão de Pedreira no cômico. "Ela não é uma comédia rasgada, mas utiliza o humor como instrumento de crítica da linguagem do clichê", diz o dramaturgo.

Lúcio Mauro Filho, dirigido por Rubens Camelo, sobe a um palco sem adornos e discorre sobre 600 bordões e frases feitas que ouvimos em situações cotidianas.

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