A estrelada montagem "Ópera dos Vivos", da Companhia do Latão --que teve casa cheia em sua temporada na capital paulista no início do ano--, reestreia nesta sexta-feira (5) no espaço cênico Ademar Guerra, no Centro Cultural São Paulo (cidade).
Dividido em quatro atos e com quatro horas de duração, o espetáculo compara a produção cultural brasileira atual com a dos anos 1960.
"Sociedade Mortuária" acontece em um palco de semiarena que lembra um canteiro de obras e o antigo teatro do Centro Popular de Cultura (da UNE). A história acompanha uma camponesa com dificuldades para enterrar o marido.
"Tempo Morto" é um filme, uma espécie de "Terra em Transe" (clássico de Glauber Rocha de 1967) às avessas. A trama mostra um banqueiro que tem um "intervalo esquerdista" e se envolve com movimentos sociais.
Em "Privilégio dos Mortos", um show traz referências ao tropicalismo. Já "Morrer de Pé" faz uma sátira da televisão contemporânea.
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