Seis salas de SP exibem mais de 130 filmes latinos

O cinema latino-americano ainda patina com produções irregulares, que exageram no tempero comercial ou naufragam pela falta de recursos. É raro aparecer uma sequência de boas obras, como foi o caso da nova onda argentina, que revelou Lucrecia Martel.

Crédito: Divulgação
Cena da produção boliviana "Zona Sul", de Juan Carlos Valdivia, que integra programação do Festival de Cinema Latino-Americano

O que o Festival de Cinema Latino-Americano traz ao público é um panorama heterogêneo composto por mais de 130 filmes, que ocuparão seis salas da cidade a partir de terça (dia 13).

Na mira da classe abastada, "Zona Sul", do boliviano Juan Carlos Valdívia, é um dos destaques da programação. O filme retrata famílias de um bairro nobre de La Paz. É o mesmo ponto de vista que o argentino Marcelo Piñeyro adota em "As Viúvas das Quintas-Feiras", que se passa num condomínio de luxo.

Piñeyro é um dos homenageados da mostra, ao lado de João Batista de Andrade, de quem serão exibidos clássicos como "Greve" e "O Homem que Virou Suco". Escolha certa é o longa "Dois Irmãos", de Daniel Burman (diretor de "Abraço Partido").

Aparecem rodeados de expectativa o mexicano "Ao Mar", de Pedro González-Rubio, e o equatoriano "Impulso", premiado como melhor filme no Festival de Toulose de 2009.

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