Ozon aborda a maternidade no longa íntimo "O Refúgio"

O diretor François Ozon acaba de desfilar com a musa do cinema francês Catherine Deneuve nos tapetes vermelhos do Festival de Veneza. Foi apresentar o seu filme mais recente, "Potiche", comédia que agradou ao público.

Crédito: Divulgação

Antes que o longa chegue por aqui, a plateia brasileira pode apreciar a obra anterior do cineasta, "O Refúgio", que estreou na última sexta-feira (10). Com um elenco menos estelar, o drama retrata a vida de uma viciada em heroína que descobre estar grávida.

Após a morte de seu namorado num apartamento em Paris, a jovem Mousse decide se recolher numa casa à beira-mar. À base de metadona, para aliviar a abstinência, ela encara a gravidez como uma espécie de redenção por seus abusos.

Sem avisar, seu cunhado bate à porta e resolve passar uns dias no local. Não sabemos por que ele veio, nem quais são as suas intenções. Paira no ar uma tensão sexual, assim como ocorre em dois outros longas do diretor, "5x2" e "Swimming Pool".

Ozon radiografa a maternidade --a atriz Isabelle Carré estava mesmo grávida durante as filmagens-- como se fosse um laboratório emocional. Ao lado de Olivier Assayas, Ozon figura como um dos melhores autores franceses de sua geração.

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