Trama envolvente segura longa "72 horas", com Russell Crowe

Crédito: Divulgação

Antes de entrar na sessão, esqueça a realidade e se prepare para uma trama improvável. É um cuidado que deve ser tomado para apreciar "72 Horas", thriller de ação de Paul Haggis, diretor que recebeu o Oscar de melhor filme, em 2006, pelo intrincado "Crash - No Limite".

Quem conseguir ignorar os delírios do roteiro, que exagera nos planos mirabolantes, pode sair satisfeito da exibição. E de olhos bem abertos. Russell Crowe é John Brennan, um professor desinteressado que mora em Pittsburgh com o filho, Luke (Ty Simpkins), e a mulher, Lara (Elizabeth Banks).

Sabemos pouco dela ao longo da projeção. Ao ser acusada de assassinar outra mulher, Lara é presa. Ela seria capaz de matar alguém? É a dúvida que prende o público até o desfecho.

Crowe está no papel do marido obcecado, que faz de tudo para libertá-la. Mergulha na ilegalidade, pede ajuda a criminosos, falsifica documentos, arromba carros e bola um plano espetacular para retirar a sua amada da prisão.

Haggis levanta a questão: até que ponto um homem pode se corromper? Os meios ilegais adotados pelo protagonista, no entanto, não fazem dele um vilão. Somos levados a pensar na boa causa, na reparação de uma injustiça.

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