Em "Diário de uma Busca", diretora faz retrato de exílio; ouça

Crédito: Divulgação

O relato pessoal de uma filha que nunca conseguiu esclarecer o mistério da morte de seu pai.

Essa seria uma sinopse muito simples para "Diário de uma Busca", documentário de Flávia Castro.

Para a diretora, "o filme começou de uma vontade de entender melhor a morte mas, no processo, eu fui indo muito mais em direção à vida."

Ao longo de oito anos, Flávia percorreu cinco países para contar a história de Celso Afonso Gay de Castro, seu pai. Narrado em primeira pessoa, a ideia inicial do longa era tentar entender como ele, um ex-militante político, morreu durante um suposto assalto.

Crédito: Divulgação Flávia e o irmão Joca, que participa do longa como uma espécie de "meta-filme", brincam enquanto os pais participam da luta armada

Mas a trama envereda por outro caminho e acaba fazendo um complexo retrato do exílio durante os chamados "anos de chumbo" no Brasil --a ditadura militar.

O documentário conta com o irmão de Flávia, Joca, narrando cartas enviadas por Celso para familiares e discutindo o projeto do filme com a irmã.

Ouça a entrevista com Flávia Castro:


Informe-se sobre o filme

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