Em pleno Vale do Anhangabaú (centro de São Paulo) um prédio comercial abriga um estúdio, uma casa-galeria e uma residência. O Estúdio Lâmina, que leva esse nome graças ao poema "Uma Faca Só Lâmina", herança de João Cabral de Melo Neto, abriu no final de 2011 com a proposta de integrar diferentes manifestações artísticas. Ou seja, ir além das clássicas esculturas, pinturas e gravuras, por meio do circo e da música.
Em cartaz, a exposição coletiva "Polimorfo de Nós" exibe trabalhos de dez artistas, entre eles Talita Hoffmann, Jade Rainho, Cisco Vasques e Alexandre Bandeira.
Além da exposição, a galeria também realiza eventos dedicados a arte. Neste sábado, a partir das 20h, é possível conferir a atriz, dramaturga e performer curitibana Léo Glück, realizando a performance "Estudos TransRitmia - Eu Vou Assassinar Este Teu Corpo que me Dói", o laboratório musical de Guilherme Oliveira Diruajo e o espetáculo circense "O Descotidiano", de Otavio Fantinato.
Luciano CortaRuas, idealizador do projeto e curador da mostra, explica que o espaço surgiu e permanece independente, apesar dos projetos da prefeitura de revitalização do centro de São Paulo. "Quando viemos para cá, nem sabíamos desse projeto da prefeitura. O que nos atraiu a morar aqui foi o charme da arquitetura histórica", afirma Luciano.
A próxima exposição, também coletiva, tem inauguração prevista para o final de abril e se chamará "Às Margens no Centro".
Estúdio Lâmina - av. São João, 108, sala 41, centro, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/8303-3856. Ingr.: R$10. Entrada somente com o nome na lista pelo e-mail studiolamina@gmail.com.
19h16
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