De um arquivo de mais de um milhão de negativos, 35 registros inéditos do fotógrafo Antanas Sutkus, 74, sobre o cotidiano do povo da Lituânia, seu país natal, são expostos no Instituto Tomie Ohtake (zona oeste de São Paulo) até 5 de dezembro.
Grande parte da coleção é apresentada pela primeira vez em âmbito mundial, fruto de um intenso trabalho de restauro e ampliação.
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Respeitado nome da fotografia do século 20, Sutkus cresceu em uma difícil realidade. Em 1940, quando ele tinha apenas um ano, a União Soviética anexou o seu país ao bloco comunista, em plena Segunda Guerra Mundial. Ainda assim, conseguiu se dedicar à arte ao deixar de lado ideais totalitários impostos pelo regime soviético e acumular, em pouco mais de 40 anos, uma obra vasta que retrata o cotidiano simples do seu povo.
Mas foi só a partir de 1991, de independência da Lituânia, que ele passou a trabalhar com tranquilidade em seus arquivos.
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