Masp expõe desenhos como arte final

Crédito: Divulgação
O trabalho de Picasso está na mostra "Desenhos Espanhóis do Século 20", no Masp

Foi a partir do modernismo que o desenho deixou de ser um simples esboço prévio à escultura ou à pintura e passou a ser considerado como obra acabada em si mesma.

Essa idéia, como explica o diretor da Fundação Mapfre (Madri) Pablo Jiménez Burillo, fundamenta a mostra que o Masp apresenta desde a última sexta-feira (dia 13) --em conjunto com a fundação.

Com 82 obras, a exposição começa em um núcleo dedicado aos precursores das vanguardas, como Regoyos e Piñole, que abarca obras do final do século 19 e princípio do século 20. Um segundo espaço está reservado ao cubismo e à escola de Paris, e traz trabalhos de artistas como o espanhol Pablo Picasso.

Mais adiante, nota-se a influência estrangeira nos desenhos espanhóis, e, por fim, um quarto núcleo enfatiza a importância do surrealismo na arte do país ibérico.

"O desenho sempre foi menos valorizado do que outros suportes, é uma tradição", explica Jiménez Burillo. "Entretanto, o próprio processo de modernização da arte está fazendo com que ele se torne obra importante, já que capta a primeira inspiração do artista", finaliza.

Masp - Av. Paulista, 1.578, Bela Vista, região central, São Paulo, SP, tel. 0/xx/11/3251-5644 r. 2137. Ter., qua. e sex. a dom.: 11h às 17h (c/ permanência até as 18h). Qui.: 11h às 19h (c/ permanência até as 20h). Até 13/7. Livre. Ingr.: R$ 15.

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