Coletiva conta história da foto por viés experimental

As janelas quadradas ao fundo da foto feita por Henri Cartier-Bresson em 1933 travam diálogo com uma imagem realizada quase 20 anos depois pelo brasileiro Geraldo de Barros, composta por padrões geométricos. Dessa maneira, caminhando pela margem, a mostra "Olhar e Fingir: Fotografias da Coleção Auer" conta a história da fotografia, a partir desta quinta-feira (23), no MAM (Museu de Arte Moderna).

Crédito: Divulgação

"Optamos por obras e artistas que questionassem a foto como documento e criassem um eixo experimental", explica Eder Chiodetto, que divide a curadoria com a historiadora francesa Elise Jasmin.

Os trabalhos que compõem a coletiva pertencem à Fundação Auer, criada pelos colecionadores franceses Michel e Michèle Auer. É considerada a maior coletânea particular de fotos do mundo, com cerca de 50 mil imagens.

Em quatro núcleos, a coletiva percorre obras pictorialistas de nomes como Julia Margaret Cameron; surrealistas, a exemplo de Man Ray; concretistas e de outras vanguardas.

Entre as cerca de 290 peças, há raridades como um painel composto por diversas fotos, criado por René Magritte e André Breton, entre outros.

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