Sereia Lab e individuais na Choque Cultural saem de cartaz até fim do mês

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Imersa em um aquário de sete toneladas, uma DJ mixa samples criados por ela. Este é um dos momentos principais da exposição "Sereia Lab - Instalação Sonora em Escamas Sensoriais", que sai de cartaz da Caixa Cultural da Sé (região central paulistana) neste domingo (27).

Criada pela artista Elen Nas, a DJ sereia, a montagem é dividida em instalação visual e sonora, que alia performance e arte em apresentações multimídias e interativas, de forte apelo sinestésico.

A instalação visual está relacionada à água --experimentações com fluidez aquosa com tintas, fumaça, bolhas e demonstrações sobre a imaterialidade. Sua representação máxima é o aquário, com alto nível de pressão de água e habitado por peixes. Em dias de performance, transforma-se em mesa de mixagem de som de Elen, a DJ que toca submersa.

A parte sonora é interativa. Os visitantes podem acionar os sons a partir de sua movimentação pelo espaço. A percepção auditiva intensifica a experiência sensorial, a partir de repetidas palavras de Franz Kafka sobre sereias, traduzidas para diversos idiomas.

Quando a DJ não está sob o comando da mesa de som, o público pode manipular os sons por meio dos "fiducials", objetos virtuais que fazem as vezes dos botões de mixagem utilizados por Elen. Eles ficam em um cubo transparente ao lado do aquário.

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Até 30 de setembro, a galeria Choque Cultural (região oeste) apresenta três gerações de pintores em exposições individuais. Rubens Matuck, 57, MZK, 40, e Nove, 26, mostram seus trabalhos cada um em um andar da casa. A entrada é gratuita.

A ideia da casa é promover a discussão sobre processos criativos, técnicas de pintura e semelhanças entre artistas de idades muito diferentes.

Rubens, o mais velho da trinca, mostra pinturas a óleo e folha de ouro, sobre pedaços de madeira de lei que ele recolhe do lixo. Além da madeira, o conhecimento do artista é vasto sobre pintura Tao, quadrinhos e caligrafia árabe.

MZK é Maurício Kuhlman. Antes de a internet tomar essa proporção de hoje e numa época pré-punk, ele já investia na arte pop. Hoje trabalha com pintura sintética sobre suportes variados --esculturas, telas, objetos e parede-- e incorpora à sua obra linguagem de quadrinhos, design gráfico e música.

O caçula Nove faz sua estreia no espaço, com pinturas em tinta acrílica e spray sobre paredes, telas e restos de móveis de madeira encontrados pelas ruas. Sua marca é a delicadeza com que aplica sua estética a superfícies rústicas.

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