A partir de 2 de março, quatro salas da galeria Vermelho exibem universos complexos e uma realidade transcendente. Isso porque a casa inaugura as individuais de três artistas contemporâneos --"Se Mueve Pero No se Hunde" ("Se Move Mas Não Afunda"), de Nicolás Robbio, "Koto", de Chiara Banfi, e "Te Iludo", de Fabio Morais.
A série de Nicolás é inédita no Brasil e nasceu do período que o artista morou na cidade portuguesa de Porto. Diagramas, desenhos técnicos e elementos arquitetônicos --isolados, justapostos ou recombinados-- são o pontos percepção de sistemas já decifrados pelo nosso imaginário.
Chiara também trabalha o imaginário ao optar por transcender a realidade. E ela faz isso por meio de traços espontâneos, elementos orgânicos aplicados nas obras com colagem, pintura sobre parede ou marchetaria, e também por meio de sua relação com o som. A individual --que leva o nome de um instrumento tradicional japonês semelhante a uma harpa-- mostra 14 desenhos feitos de papéis japoneses estampados, com sobreposições que deram a eles a tridimensionalidade.
Fabio segue no caminho de colocar a realidade e a percepção comum na corda bamba. "Te Iludo" apresenta trabalhos que mexem com a ilusão e a ficção. Para o artista, o primeiro item tem relação direta com a imagem, seja ela da pintura e do desenho ou do cinema e da fotografia, e a ficção está ligada ao texto.
Galeria Vermelho - rua Minas Gerais, 350, Higienópolis, região central, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/ 3138-1520. 2/3 a 3/4. Ter. a sex: 10h às 19h. Sáb.: 11h às 17h. Grátis. Classificação etária: livre.
19h16
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