Para montar "O Deserto Não É Silente", mostra itinerante que estreia nesta terça-feira (9) no Museu Afro Brasil (região sul da cidade de São Paulo), o curador Emanoel Araújo atravessou o oceano e foi parar na Líbia. De lá, trouxe peças arqueológicas greco-romanas e islâmicas e pinturas de três importantes artistas contemporâneos, que ficam expostas até 18 de abril.
O tesouro arqueológico, representado por 28 artigos valiosos, entre esculturas, mosaicos e objetos comuns do cotidiano, divide espaço com uma série de 51 telas. Dessas pinturas, 39 são de Saif El Islam El Gaddafi, seis de Fauzi Swei e seis de Salaheddine Shagroun --de forma abstrata e figurativa, todas representam o deserto, seja ele como um lugar de passagem, uma memória, uma fonte de vida, a eternidade ou um apelo.
Na abertura da exposição, um grupo de artistas da Líbia apresenta a música popular local. A mostra já passou por dez cidades --Paris, Berlim, Londres, Roma, Milão, Genebra, Viena, Madri, Tóquio e Montreal.
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