Mostra une três décadas de ícone do concretismo em 111 obras

Crédito: Sergio Guerini/Divulgação

Todas as vertentes exploradas pela artista paulista Judith Lauand entre 1954 e o final dos anos 1970, um período ímpar para a consolidação de seu estilo, estão presentes em "Experiências". A exposição, em cartaz no MAM Ibirapuera até 3 de abril, é composta por 111 obras, que revelam a trajetória da artista ao longo de três décadas.

Os trabalhos, selecionados em coleções públicas e particulares, versam sobre o desenvolvimento e as transformações da artista, revelados em pinturas, têmpera, óleo e acrílica, xilogravuras, aquarelas e desenhos.

Nascida na cidade de Pontal, no interior paulista, em 1922, Judith se formou na escola de Belas Artes de Araraquara, em 1950. Aderiu ao concretismo dois anos depois, quando veio morar na capital. Judith foi a única mulher a integrar o Grupo Ruptura, coletivo vanguardista formado em 1954 por Luiz Sacilotto, Waldemar Cordeiro e Lothar Charoux, entre outros.

Para Celso Fioravante, curador da mostra, a artista "reformulou as lições do concretismo sob novos parâmetros de cor e forma".

Aos 88 anos, ela mora no bairro de Pinheiros; lá, exerce o seu maior ofício, a pintura.

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